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Já olhou no Google?



Já olhou no Google?


Atire a primeira pedra quem nunca se deparou com um problema para resolver no dia a dia e, em vez de ir no Google buscar uma resposta, acabou enviando uma mensagem para o seu parceiro de trabalho em busca de soluções. Já parou para pensar que você está imerso na cultura do imediatismo e não tem noção do quanto isso é prejudicial?


É bem engraçado quando alguém pergunta algo para você que, provavelmente, em menos de três segundos, encontraria no Google. Por exemplo: qual o formato do story do Instagram? Isso é cansativo e mostra que poucos são aqueles que possuem atitude resolutiva.


Às vezes, mesmo que a solução seja óbvia, a ansiedade e o medo podem ocultá-la, fazendo com que as pessoas busquem pela solução (validativa) de outra pessoa.


Segundo um estudo publicado pela Harvard Business Review, "a dependência excessiva de outros para obter informações pode levar à redução da autossuficiência e à diminuição das habilidades de resolução de problemas".

Resolver problemas é uma das habilidades mais cruciais e universalmente apreciadas no mercado de trabalho. O profissional que possui essa soft skill tem uma mentalidade focada em soluções e se vê como parte dela.


É fato que estamos vivendo com intensidade a cultura do imediatismo, e este é um tema que tem muitas camadas. Uma delas é a ansiedade. Afinal, imediatismo e ansiedade caminham de mãos dadas.


Ps: Não estou fazendo uma crítica direta a esse perfil de pessoas!


Contundo, a cultura do imediatismo minimiza a capacidade das pessoas de refletirem, de pensarem e, o mais importante, de terem senso crítico. Como escreveu o filósofo Sören Kierkegaard, "a reflexão demanda tempo, e tempo é um luxo na sociedade em que predomina o instante prolongado".


Reflexão é sempre algo que demanda tempo, e, como já sabemos, tempo é um luxo na sociedade atual. Sabendo que o imediatismo é um fenômeno de massa, somos levados a crer que a maior parte das pessoas age como autômatos. Isso significa que não há tempo para refletir sobre os próprios atos, formas de ser e de pensar.


Essa situação culmina na maior falha: buscar as respostas em terceiros. É crucial que comecemos a observar mais nossas atitudes. Desenvolver a habilidade de resolver problemas por conta própria não só fortalece nossa autoconfiança, mas também nos torna mais independentes e eficazes em nossas tarefas diárias.


Portanto, antes de perguntar algo que poderia ser facilmente encontrado, pare, reflita e busque a resposta por si mesmo. Afinal, o primeiro passo para se tornar mais resolutivo é confiar na sua própria capacidade de encontrar soluções.

 
 
 

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